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Estágio Arte Terapia
Gente meu estágio foi MARAVILHOSO, a arte terapia ainda não é muito conhecida porém seu poder de ajuda e auto conhecimento são muito eficazes. Durante meu estágio , através de algumas técnicas de arte terapia pude me “encontrar” e consegui mudar alguns pontos em mim que me faziam ficar mais “depre”, pude perceber como é possível alcançar angústias, sabe aquelas que ficam bem lá escondidinhas no nosso coração? Então essas mesmas. Quando tudo isso se torna consciente é mais fácil passar por essa fase, problema, e ai seguir um novo caminho. Acredito que o auto conhecimento é indispensável para todos, pois só através dele a gente consegue viver melhor, passar pelos problemas mais confiantes e assim por diante. Bom Gente segue um resumo do meu relatório de estáagio, esta quase completo, mas acredito que dá para entender o que foi essa experiência.

Tema: Arte como instrumento terapeutico
Alunos: Diego Bernardes, Juliana Pessoa e Samantha de Sena

Introdução
Arte terapia é um processo terapêutico que se serve do recurso expressivo a fim de conectar os mundos internos e externos do indivíduo, através de sua simbologia. Variados autores definiram a Arte terapia, todos com conceitos semelhantes no que diz respeito à auto-expressão. É a arte livre, unida ao processo terapêutico, que transforma a Arte terapia em uma técnica especial.Este trabalho visa apresentar alguns dos conceitos sobre a arte terapia, seu siginificado, seu poder de cura e de equilibrio interior, autoconhecimento.
A arte terapia estabelece as conexões entre produção simbólica e individuação , enfatizando o papel das manisfestações artisticas como documentarios psiquicos, tanto no nivel individual como coletivo. Sendo como função do arte terapeuta acompanhar e ser guardião do processo criativo, cooperando assim as formas de ampliar a humanização, e de buscar e construir alternativas para as aceleradas mudanças da pós-modernidade.
A arte é usada na arte terapia como um instrumento de expressão não verbal nos diferentes contextos em que a abordagem pode ser utilizada. Compreender os processos artisticos e criativos como fatores promotores de desenvolvimento pessoal, autoconhecimento, ampliação de consciencia e cura.
Arte como instrumento Psicoterapeutico
Pudemos perceber e vivenciar diferentes sensações e percepções através das aulas de arte e terapia. A cada realização de uma atividade pudemos enxergar as características diferentes de cada forma utilizada em arte e suas diferenças no processo de cura interior e terapia.
Mandala, foi uma experiência única e particular, pudemos ver através de um desenho e simplesmente com material simples usado como o lápis de cor, foi realizada uma reorganização interior, assim vivida por nós como participantes e sabendo como utilizar deste aprendizado para ajudar outras pessoas.
Arte Primitiva,utilizamos de materiais primitivos, como terras, areias, entre outros, a fim de despertar sentimentos. A experiência mostrou características pessoais, e individuais mas ao mesmo tempo grupais também. Houve uma sintonia com os demais participantes e foi possível ver o poder dos matérias primitivos nesta forma de terapia.
Desenho livre, uma simples atividade que proporcionou uma reflexão sobre nossa vontade e dedicação quanto ao curso e ao estagio, foi gratificante e de extrema importância. Pudemos participar de uma sensação realmente terapêutica o que nos fez enxergar mais conscientemente nossos objetivos.
Conto de Fadas, essa sem duvida foi de todas uma das mais marcantes experiências vividas, com materiais simples, e de fácil manuseio, podemos experimentar um sonho que na maioria vem da infância e sua significação na vida adulta. Pudemos  perceber como tudo reflete na vida adulta, como sonhos e frustrações vem a tona após alguns anos, Essa seria uma terapia de grande resultado , pudemos vivenciar medos e sonhos e tornar conscientes frustrações para assim poder resolver e encontrar um equilíbrio emocional.
Argila,foi utilizado como material e pudemos realizar atividades através de sonhos e instintos. Com um material um pouco mais “duro” o que refletiu para alguns como uma atividade mais difícil.
Mascara, foi uma atividade acima de tudo terapêutica, mas que despertou em cada participante questões intima e profundas, fazendo refletir tudo que possa estar “guardado”, o material usado foi simples, mas trouxe experiências únicas, referente ao estado de engessamento, onde alguns puderam demonstrar certa fobia, e um pouco de espanto ao retirar a mascara e se perceber de uma forma “pura” e sem “sua mascaras do dia a dia”, acreditamos que esta foi uma das mais profundas vivencia durante este período.
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Neuropsicologia da Emoção

Tema:
Neuropsicologia da Emoção
Alunos: Diego Bernardes, Caio Cesar de A. Carelli, Samantha de Sena, Kely Diniz de Souza, Juliana Pessoa, Mariana Gonçalves da Motta, Angelo Almeida Lopes, Jeane Peres Dianoski, Lilian De Oliveira Chisto e Elidiane Marcionilla.
Introdução

Emoção, numa definição mais geral, é um impulso neural que move um organismo para a ação. A emoção se diferencia do sentimento, porque, conforme observado, é um estado psico-fisiológico. O sentimento, por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros cognitivos do cérebro, produzindo uma mudança fisiológica em acréscimo à mudança psico-fisiológica. Etimologicamente, a palavra emoção provém do Latim emotionem, "movimento, comoção, ato de mover".  Podemos dizer que a estrutura da emoção se divide em torno de em três dimensões: Valência,  Estado de Alerta e Controle.

Valencia entende-se como o atrativo intrínseco (valencia positiva) ou a aversão (valência negativa) de um evento, objeto ou situação.

A valência está ligada a dois  aspectos:
 positivos “ agradáveis” 
 negativos “desagradáveis”.
Por exemplo, as emoções  conhecidas popularmente como "negativas", como a ira e o medo, têm "Valencia negativa". A alegria tem "Valencia positiva".
Já o Estado de alerta se dá pelo estado calmo ou tenso que é resultado das situações vividas.
Quanto a Controle, resulta na capacidade de conseguir ou não controlar as emoções.

O comportamento emocional também  se faz presente na  comunicação inter-humana, em duas vertentes. A primeira é a receptiva que identifica a emoções do outro. A segunda é a expressiva que são os polos habituais da comunicação.

O objetivo da neuropsicologia é identificar as desordens do comportamento e o viver emocional relacionados a lesões cerebrais, reconhecer as regiões do cérebro implicadas na regulação das emoções e determinar desordens de identificação e expressão dos aspectos motores e prosódicos do comportamento emocional.

Algumas Patologias  
                       
Mímicas emocionais baseia-se na apresentação de fotografias ou desenhos de faces expressando  emoções diversas. Observa-se que indivíduos com o hemisfério direito do cérebro lesionado tem pouco desempenho nessa identificação apresentando também um déficit no reconhecimento de fisionomias.

Anomia categorial especifica, pode estar ligada a uma desconexão entre o hemisfério direito onde se localizam as representações emocionais e áreas da linguagem. O sujeito não consegue nomear nem designar sob ordem verbal mímicas emocionais, sendo que as expressões são reconhecidas.

Déficits de expressão mímicas emocionais, o sujeito tem dificuldade em distinguir expressões voluntárias de expressões espontâneas. Esse déficit é causado devido a lesões frontais independente do hemisfério lesionado, porém pode apresentar maior comprometimento em lesões no hemisfério direito.

Paresia facial emocional, estava relacionada com danos na mímica voluntária (pedidos para que pacientes mostre a língua, assobie), porém  observou-se a paralisia facial espontânea afetava particularmente a mímica funcional. No primeiro caso a paresia está ligada a danos do feixe piramidal, córtex motor ou cápsula interna, já no segundo caso os danos são resultados de lesões corticais ou sub corticais do lobo frontal, lesões talâmicas anteriores e posteriores do lobo temporal, de território ventrículo estriado, região sub talâmica e do mesencéfalo dorsal.

Reações emocionais autonômicas, relaciona-se com disfunções no estado de alerta do paciente. Está relacionado ao sistema nervoso simpático e tem diferentes reações, dependendo da área afetada do cérebro. Lesões no hemisfério direito exercem influencias ativadoras, enquanto lesões no hemisfério esquerdo dão inibidoras.

Prosódia emocional e suas perturbações podem ser entendidas como características da expressão verbal, ou seja, locutor altera e alterna as entonações da fala para expressar sentimentos. Essa entonação pode vir acompanhada por uma expressão gestual do rosto e membros, coerentes com o significado verbal. O exame da prosódia emocional inclui observações na maneira em que o sujeito fala e responde as perguntas. Estudo da compreensão emocional, uma frase é pronunciada de formas diferentes (neutra, triste, alegre etc), pede-se ao sujeito para que reconheça a entonação emocional. Estudo da repetição, o sujeito tende a  repetir a frase do examinador com as mesmas entonações emocionais que foi apresentada. Esse tipo de transtorno pode estar relacionado tanto com lesões no hemisfério direito quanto no hemisfério esquerdo, porém lesões na área direita apresentam um pior desempenho na compreensão emocional falada.
           
A prosódia motora, individuo preserva a compreensão emocional prosódica e gestual porém tem dificuldades na expressão prosódica (os lesionados falam de forma monótona), está ligado a lesões nos opérculo frontal e parietal, anterior direito, aos núcleos cinzentos centrais e cápsula do lado direito.
           
Prosódia sensorial, o paciente não reconhece a prosódia emocional e os gestos que a acompanham possuindo um déficit na repetição prosódica, pode estar associada a síndrome de Verger Dejerine.
           
A prosódia global, causada por lesões perissilvanas ou subcorticais direitas. O individuo tem todos os aspectos da prosódia afetados (receptivos e expressivos).
           
Aprosodia transcortical motora, afeta a prosódia espontânea enquanto a compreensão e repetição são conservadas.
          
Aprosodia transcortical sensorial, afeta a compreensão prosódica sendo que a expressão é normal.
          
Aprododia transcortical mista, afeta a prosódia espontânea e compreensão prosódica, enquanto a repetição permanece normal.        
                                                         
Desordens Emocionais e Epilepsias

Desordens Emocionais Agudas, fazem parte da semiologia  das crises e até resumem:  crises da dacriocísticas e gelásmicas,  com ou sem modificação da vivência afetiva. Acompanham essencialmente crises epiléticas do lobo temporal

Desordens Emocionais Duráveis, são multifatoriais e é objeto de explicação organicista ou psicodinâmicas,  privilegiando as  reações psicológicas, consequências familiares e  sociais das crises. São caracterizadas por desestruturas motoras sensoriais, afetivas tendo seus sintomas vinculados a lesões cerebrais nas epilepsias lesionais. Tendo algumas características semelhantes da epilepsia no lobo temporal.

Suicídio e Depressão, possuem um risco de 4 a 5 vezes maior de ocorrência em pacientes epiléticos. A depressão pode ter características neuróticas, podendo também desencadear traços psicóticos (alucinações, delírios e paranoias). A depressão endógena afeta particularmente a epilepsia têmporo-limbico com lateralização direita ou esquerda.

Rir ou Chorar Espasmódicos

O rir e o chorar espasmódicos surgem isoladamente ou associados por um estimulo ambiental anódino. Podem ser encontrados em síndromes pseudobulbares e evocam uma libertação do centro da expressão facial do controle cortical. Também podem ser apresentadas em casos de lesões cerebrais bilaterais ou difusas, sendo elas inflamatórias, vasculares, degenerativas ou traumáticas.

O rir espasmódico isolado sem sinal da síndrome pseudobulbar pode ser observada nas lesões focais capsulo-lenteformes direitas ou tronco cerebral. Enquanto um chorar espasmódico isolado pode ser observado em lesões do hemisfério direito.

Desordens Emocionais e Esclerose em Placas

Esse tipo de esclerose além de um rir e chorar espasmódicos apresenta também desordens cognitivas e emocionais.
A euforia é observada nas formas evoluídas da doença com uma grande deficiência, um déficit cognitivo e uma dilatação dos ventrículos cerebrais, ela é imputada a desmielinização frontal que isola o sistema límbico.
A depressão nesses casos nem sempre é explicada pela deficiência física.          

Desordens Emocionais e Doenças dos Núcleos cinzentos Centrais
                              
A anemia altera a capacidade de expressão facial do parksoniano. As depressões são frequentes,  podendo serem moderadas ou graves acarretando ou não os sinais motores. Essas depressões estão ligadas a uma depleção noradrenergica ou serotoninergica. Na maioria dos casos essa depressão esta ligada a demências subcorticais.

A Síndrome de Kluver e Bucy

Essa síndrome esta associada com a agnosia visual, hiperoralidade e hipersexualidade. Atenção dirigida a qualquer estimulo visual com necessidade irresistível de tocá-lo.
São acompanhadas por distúrbios de memória e linguagem depois de lobotomias temporais bilaterais, traumatismo cranioencefalico, encefalite e herpética, nas demências e em casos de tumores cerebrais múltiplos. Pode ser interpretada como ocasionada por uma desconexão entre o sistema límbico e áreas corticais.

Componentes do Sistema Límbico
               
Amigdala são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais, faz com que o animal se torne dócil, sexualmente indiscriminativo , afetivamente descaracterizado e indiferente as situações de risco. O estimulo elétrico dessas estruturas provoca crises violentas. Em humanos, a lesão da amigdala faz com o individuo perca o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora. Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior, funciona de modo intimo com hipotálamo. É o centro identificador de perigo gerando medo e ansiedade colocando o individuo em sinal de alerta

Hipocampo envolvido com fenômenos da memória de longa duração. Quando o hipocampo direito e esquerdo são destruídos nada mais é gravado na memória.
           
Hipotálamo é a parte mais importante do sistema límbico, além de seus papeis no controle do comportamento essas áreas também controlam várias condições internas do corpo. Ele mantém vias de comunicação com todos níveis do sistema límbico. O hipotálamo desempenha ainda um papel nas emoções, especificamente as partes laterais aparecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada a aversão ao desprazer e a tendência ao riso incontrolável. Quando os sintomas físicos da emoção aparecem a ameaça retorna via hipotálamo aos centros límbicos e destes aos núcleos pré-frontais, aumentando um mecanismo de feedback negativo, a ansiedade pode gerar um estado de pânico.
           
Tálamo estão correlacionadas a lesões da reatividade emocional do homem e dos animais, a regulação do comportamento emocional decore não de uma atividade própria mas das conexões com outras estruturas do sistema límbico.
           
Giro cingulado situado na face medial do cérebro entre o sulco cingulado e o corpo caloso é um feixe nervoso que liga 2 hemisférios cerebrais, sua porção frontal coordena odores e visões com memórias agradáveis de emoções anteriores. Essa região participa ainda da reação emocional a dor e da regulação do comportamento agressivo.

Tronco cerebral região responsável pelas reações emocionais. Essas primitivas estruturas continuam participando não só do mecanismos de alerta vitais para a sobrevivência, mas também da manutenção do ciclo vigília-sono.
           
Área tegmental ventral grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral, uma parte secreta dopamina produzindo sensações de prazer, algumas delas similares ao orgasmo.
           
Septo situado á frente do tálamo por cima do hipotálamo, a estimulação de diferentes partes desse septo pode causar muitos efeitos comportamentais distintos.
           
Área pré-frontal não faz parte do lobo límbico tradicional, mas suas intensas conexões com o tálamo, amigdala e outras sub-corticais explicam o importante papel que desempenha na expressão dos estados afetivos. Está classicamente dividido em três áreas. A área dorsolateral está relacionada com o raciocínio permite a integração de percepções temporalmente descontinuas em componentes de ação dirigidos a um objetivo. Área orbitofrontal representa um interface entre os domínio afetivo/ emocional e a tomada de decisões centradas nos domínios pessoal e social. Área dorsolateral funciona como um secretário de direção da área dorsolateral ao dirigir a atenção, tem um papel igualmente importante na motivação do comportamento. Essas três áreas contribuem para o que se designa de funções executivas. Quando o córtex pré-frontal é lesado, o individuo perde o senso de suas responsabilidades sociais. Quando se praticava a lobotomias pré-frontal para o tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os paciente entravam em estado de tamponamento afetivo, não mais evidenciando quaisquer sinais de alegria,tristeza,esperança ou desesperança. Em suas palavras ou atitudes não mais se vislumbravam com quaisquer resquícios de afetividade.    

Avaliação

A avaliação neuropsicológica visa caracterizar de maneira mais compreensiva o status cognitivo e emocional do paciente. Objetiva correlacionar às funções preservadas e as prejudicadas, na tentativa de compreender como a lesão cerebral afeta a realização das atividades de vida diária e o desempenho escolar e vocacional.

A avaliação neuropsicológica pode ser utilizada, para a realização de um diagnóstico ou então para documentação, acompanhamento ou fins legais, em casos de diagnósticos conhecidos. Muitos déficits não têm a magnitude suficiente para serem evidentes ao exame clínico, não obstante poderem comprometer o funcionamento diário do paciente. Alguns déficits exigem o emprego de materiais específicos de teste para sua demonstração.

O Hemisfério Direito também é denominado de cérebro emocional, pelo fato de processar e atribuir significado à prosódia do discurso, às expressões faciais, o reconhecimento de estados afetivos, dentre outros. Sendo desta forma necessário teste que visam detectar possíveis erros nesta região.

Não há muitos instrumentos normatizados e adaptados de avaliação de déficits no reconhecimento das emoções associados ao nosso meio sócio-cultural. Desta forma se utiliza baterias de teste, podendo ser utilizado parcialmente (sub-testes) no que atende a demanda do paciente, neste caso a expressão e compreensão das emoções.

Testes e Baterias Neuropsicológicos utilizados com frequência
  • WISC III:  Escala Wechsler de Inteligência para Crianças (adaptado as condições Brasileiras);
  • Teste Guestáltico Visomotor de Bender, Raven - Matrizes Pogressivas: Utilizados para se obter estimativas rápidas das capacidades intelectuais de crianças e envolverem aspectos motor;
  • PIEN (Programa Integrado de Exame Neuropsicológico - Teste Barcelona);
  • Rorschach (Sistema Integrativo de Rorschach), que fornece uma extensa informação sobre as características psicológicas do sujeito e consiste em dar possíveis interpretações a dez pranchas com manchas de tinta simétricas. A partir das respostas, procura-se obter um quadro amplo da dinâmica psicológica do indivíduo;
  • Wartegg: Um dos mais utilizados atualmente e que analisa todos os aspectos da personalidade do indivíduo, principalmente no que se refere à emoção, imaginação, dinamismo, controle e contato com a realidade. O teste consiste em completar desenhos que são apresentados na metade superior da folha de aplicação, em um retângulo dividido em 8 quadrados. Em cada quadrado há um sinal-estímulo (uma linha ou um ponto desenhado), devendo continuar com o que lhe vier à cabeça;
  • Zulliger: Teste profundo que avalia a estrutura básica da personalidade, incluindo sentimentos e evidenciando seus medos e preconceitos. Utiliza três pranchas com manchas de tinta e deve dizer com o que elas se parecem e o que poderiam ser. Suas respostas e reações são anotadas e logo após são feitas perguntas para esclarecer os aspectos que contribuiram para a formação das respostas. Todas as respostas são então classificadas e lhe são atribuídas vários códigos, conforme critérios padronizados;
  • NimStim PT: consiste em um teste composto por mais de seiscentas fotografias de indivíduos de diversas etnias, que expressam diferentes emoções. Avalia-se os acerto e tempo de reação por imagens, sendo muito útil na avaliação clinica da capacidade de decodificação de emoções através das expressões faciais.
Outra técnica que muito tem contribuído nas Neurociências e com grande especificidade na Neuropsicologia é o uso de neuroimagem funcional por Ressonância Magnética (FMRI) e tomografia funcional por emissão de pósitrons (PET-CT) que permitem mapear determinadas áreas relacionadas a atividades específicas lesionadas ou não lesionadas.

Reabilitação (Tratamento)

Com o diagnóstico em mãos é possível realizar as intervenções necessárias junto aos pacientes, para que possa melhorar, compensar, contornar ou adaptar-se às dificuldades. Essas intervenções podem ser no âmbito do funcionamento cognitivo, ou seja, no trabalho direto com as funções cognitiva ou com um trabalho no ambiente de convivência do paciente, junto de seus familiares, para que atuem como co-participantes do processo reabilitatório; junto a equipes multiprofissionais  promovendo a cooperação na inserção ou re-inserção de tais indivíduos na comunidade quando possível, ou ainda, na adaptação individual e familiar quando as mudanças nas capacidades do paciente forem mais permanentes ou de longo prazo.

A Reabilitação Neuropsicológica é um procedimento terapêutico que tem como objetivo capacitar pacientes e familiares para lidarem melhor com as dificuldades causadas pela doença, com os seguintes objetivos:
  • Alcançar melhor adaptação nos âmbitos psicossocial e profissional/educacional
  • Minimização das conseqüências das dificuldades no dia-a-dia
  • Melhora da qualidade de vida
  • Aumento da autonomia      

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